ÁREAS PROTEGIDAS DO CEARÁ

Aliado à beleza intrínseca da natureza essas áreas merecem cuidados no sentido de que representam a biodiversidade dos diversos ecossistemas ambientais do estado, co-responsáveis pela vida no planeta Terra.

























sexta-feira, 14 de novembro de 2014

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

APA DA LAGOA DO URUAÚ



Lago Azul do Uruaú
Grande espelho onde a lua
Por trás das brancas areias
Vem se mirar

Lago do infinito
Onde ao amanhecer
O sol vem dourar
O caminho das estrelas
Que se esqueceram de voltar

A lagoa se perde
Em sua enorme exuberância
O mundo embevecido
Sucumbe aos seus encantos

Pelos campos verdejantes
Bem no meio do mato
Mato Grosso do Meio

Bem pra lá dos Caetanos
Cai o pano

Ponta D'água I,
Ponta D'água II,
Ponta D'água III
Porque tantas pontas?
Pra que tantas águas?
Um capricho da natureza?
Carrapicho!

A lagoa faz uma curva
Volta por onde veio
E meio que sangrando
Deságua no mar.
De contornos sinuosos
Azul e límpida
Bordejada de areias brancas
Um corpo d'água funicular
Espetando a costa,
Sangra por entre as dunas
Que perdem altura ao chegar ao mar.

Na Praia de Marambaia
O avermelhado intenso
Fere o bege
suave e volátil
que do chão emerge
se agiganta e se espalha
verdadeiros cordões de
belos e sinuosos contornos que insinuam
nuances de cores e formas


Um cesto grande
transbordando de vida
que mata a fome e a sede
                                       de peixes
                                       de frutos
                                       de pura beleza
de quem dela se a,proxima


Ponta D'água I
Ponta D'água II
Ponta D'água III
Caetanos
Carrapicho
Cumbe
Sucumbem aos seus encantos!









 


domingo, 13 de dezembro de 2009

APA DO RIO PACOTI

“Rio caminho que anda
O mar te espera não corras assim...”
Já dizia o poeta

E nesse caminhar
Leva a todo lugar
A vida.






Depois de nascer
Na Serra de Guaramiranga
O rio das bananas
Paco - banana
ty - rio
Percorre um longo caminho
Ora ermo
Por vezes habitado
Até encontrar o mar

Zona estuarina
Floresta de mangue
Manguezais
Perenifólia Paludosa Marítima
Que se alonga a partir da foz do rio
Ao longo dos cursos d’água até onde bate maré
Margem de rio
Mata ciliar
Zona de transição
gramíneas

Zona litorânea
Mata de tabuleiro

Cordão de dunas
Dunas móveis
Dunas fixas

Nessa variedade de ecossistemas
Fauna rica e diversificada
invertebrados
Crustáceos decápodes
Nas dunas e tabuleiros
Répteis
aves mamíferas
Na zona estuarina.
Várias espécies da fauna aquática

Nessa riqueza de vida
Praia da Abreulândia
Porto das Dunas
Fazendinha
Tupuiú
Jacundá, Piranha
Mangabeira
Vila Cabral

plantam
colhem
pescam para sobreviver.

PARQUE ESTADUAL MARINHO DA PEDRA DA RISCA DO MEIO

No mundo do Imponderável
O mais formidável
É ir ao fundo
Do fundo
Do fundo
Para ver
O que tem
para oferecer

Quem se arriscar
em meio ao desconhecido
Não deve temer
o que pode encontrar






Recife
Ao contrário do que muitos pensam
Não é apenas o nome da capital de Pernambuco.
Recife ou arrecife
Formação rochosa
À flor da água ou submersa
Próxima à costa
Em áreas de pouca profundidade
colónia de antozoários ou corais
Esse ambiente
Num mar às vezes
Tão inexpugnável e inatingível
Ás vezes até ameaçador e misterioso
Mas que atrai e fascina
Do qual pouco se sabe normalmente
Além do que se vê
nos documentários e filmes de TV
Está bem ali
Nas “riscas” dos jangadeiros
Risca do Mar
Risca de Terra
Risca do Meio
Rochas submersas
Recifes de corais
Ricas e complexas mesas postas para a ceia
De milhões de organismos
Das mais simples e ingênuas esponjas
Dos mais belos e coloridos corais
Colônias coloridas e de formas espantosas
Podem formar recifes de grandes dimensões
Que albergam as mais extraordinárias variedades de plantas e animais
Que encontram abrigo nessa imensidão de mar
Uma em cada quatro espécies marinhas
Mais da metade dos peixes
Vive nesse ambiente
O mais diverso habitat marinho do mundo
No mundo dos verdadeiros “Bob Esponjas” amarelas, “Patrick” estrelas rosa do mar
Dos plânctons “Lula Molusco” sem cabelos
As trapalhadas ou as maldades custam caro
E muitas vezes representam a destruição
Verdadeiros oásis de vida marinha
Os mais produtivos ecossistemas do planeta
Verdadeiras “florestas tropicais marinhas”
De enorme diversidade de vida
Resultantes de longas histórias evolutivas
Apesar de todo esse currículo estes sistemas são Extremamente frágeis e
susceptíveis
À perturbação natural e humana
Que os expõe as doenças que podem
Danificá-los de forma irreversível
Essas doenças “atacam”, na sua maioria
Corais afetados por stress
Condição fundamentalmente resultante
da atividade humana
A poluição e aquecimento marinho
O aquecimento global do planeta.
As descargas de efluentes para os oceanos.
A presença de produtos tóxicos na água.
A poluição por óleo
A pesca nos recifes
A explosão de turistas, atraídos e seduzidos pela beleza Das suas fantásticas cores e formas
uma das maravilhas do mundo submarino
Tão fundamental no dizer do poeta
A natureza
Na sua lógica própria e inquestionável
Também Impacta profundamente o ecossistema
Eventos catastróficos
Vêm e vão
Vão e vêm
Terremotos
Tufões
Tsunamis– ondas de porto
Maremotos
Tornados
El Nino
La Nina
A periodicidade dos fatores físicos
Permite a sobrevivência e florescimento dos corais.
O que não acontece com o stress de natureza antropogênica
Que permanente e gradativo
É muito o mais perigoso para os recifes
Podendo ser fatal.

APA DO ESTUÁRIO DO RIO CEARÁ

Ceará
O rio onde cresce
o coqueiro

Ceará
Os campos por onde
Serpeja o rio

Siará?
Será, Alencar?







Rio no mar
Riomar
Um encontro sempre renovado.
Tudo a celebrar.
De Porto de Canoas
Uma viagem no tempo ao encontro da história
Em época de conquistas e descobrimentos
Um forte
Uma Fortaleza
Marcos e ruínas falam da história
Ceará terra de Alencar por onde corre o rio xará.
Hidroporto abandonado.
Salinas de antiga fama
de quem se disse um dia:
“... tem o Ceará muito sal de salinas que a natureza cria”.
Cemitério de navios encalhados
Barra do Rio Ceará
Berço dos núcleos civilizatórios
Contada ao longo do rio
A história surpreende!

Testemunho vivo que não quer calar
A barra desaparecendo entre as curvas do rio
O manguezal
Berçário de exuberante vegetação
vai tomando conta da paisagem
Ilha das Garças
Pequenos caranguejos de cor vermelha
Os aratus.
Dunas emolduram o pôr-do-sol.
A natureza surpreende!

De frágeis canoas ágeis mãos
Lançam certeiras malhas que capturam a sobrevivência.
Nas tarrafas
tradição e habilidade.
Tapebas. Guaés. Comunidades de heróica resistência.
O homem surpreende!

No horizonte
A Serra de Maranguape
Berço do rio
Emoldura a paisagem
E admira o rio no seu caminhar
O Rio Ceará surpreende!

APA DO ESTUÁRIO RO RIO CURU

Bem escolhido o nome
De abundância
Por toda parte
Os que viviam em suas margens
Não passavam fome
Muita caça e pescaria
“Búzios em feição de botijas
Com muito que comer dentro”
Achou o explorador
E assim o relatou!

Muito apropriado
O nome
De “coisa ondulada ou dobrada”
De forma sinuosa
Radioso chega ao mar
E compõe com ele
Uma ampla e bela
Imagem!






Da porção noroeste do estado
Das serras do Céu, Imburana e do Lucas
Complexo Itatira
O rio Curu
Cururu
Percorre cento e noventa e cinco quilômetros
Das nascentes até a foz
Dividindo
E ao mesmo tempo unindo
Paracuru e Paraipaba

Com feições de estuário
Uma enseada natural
Um cabo
Quase uma ilha
Quem te preservou?
Sua foz um atrativo natural de exuberante beleza
Faz contato com o oceano
por um canal principal
Que se estende até onde a maré alcança
Na “boca” da barra o mangue onde desponta
Rhizophora mangle - vermelho ou verdadeiro
Ecossistemas complexos e frágeis
Filtros naturais
Fonte de alimentos
Berçário onde nidificam
curupins bagres siris camarões caranguejos
As suas riquezas naturais
alimentam
macarinhos sanha-açus sabiás-do-mato
Dessa imensa riquezaSanta Rita
Trapiá
Torrões
Crôa dos Pinhões
Curuzinho
Capim-Açu
comunidades nativas
tiram o pão
colhem o feijão
pescam o peixe
para sobreviver

sábado, 12 de dezembro de 2009


UM JEITO AMÁVEL DE VER A NATUREZA: APA DA BICA DO IPÚ

UM JEITO AMÁVEL DE VER A NATUREZA: APA DA BICA DO IPÚ

APA DA BICA DO IPÚ

A cidade aos teus pés
Reinas majestosa
Véu diáfano
Esvoaçante
branco
Sensível ao toque
Sutilmente atrevido
Do vento brando
Extasiada

Queda a cidade
Em eterna reverência
Ante tão fantástico cenário
A mirar com admiração
Cortina branca
Incansável a despencar
Dos altos telhados da serra
A chover sobre as pedras do riacho
De longe parecendo larga fita de prata”
Sobre o verde galho das árvores
Ondulando suavemente no efeito da luz do sol
“Expandindo as mais suaves irradiações”
No dizer do poeta
Os índios
Ante tão magnífico espetáculo
Assim expressaram sua admiração
ig pu
Ipu
Queda das águas
Que nunca deixem de cair
A abençoar os verdes campos
Onde Iracema de Alencar ia se banhar.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

APA DAS DUNAS DA LAGOINHA

São necessários muito mais
Ventos de estação
Para apagar
Da lembrança
O impacto
De sua magnífica visão!





Um cenário de filme
Pequenas quedas d’água
O sol nas dunas
O azul do mar
Choque entre o verde e o laranja
Coqueiral na areia
Jangadas brancas fazem o contraponto

Em algum tempo do passado
Esconderijo e refúgio de piratas franceses
Uma praia de sonhos
Um paraíso anunciado

Do alto do penhasco
O povoado
Em muda adoração
A tudo assiste
Visão de uma delicada e impactante composição
De uma ponta a outra
Lugares surpreendentes
Dunas decoradas por coqueiros
Grande encosta
A meia lua termina em arrecifes.


De um lado
Ícone incontestável
A duna que avermelhou
Não perde a majestade em meio à desventura
À sua volta
Fiéis escudeiros
Coqueiros montam guarda
Ponto focal da praia
Meca de peregrinação
Para ela se voltam
De qualquer ponto
As atenções e os olhares extasiados
Em reverência...

No extremo oposto
Os “caminhos das dunas”
Surpreendentes e exóticos
Conduzem a águas azuis
Bordejadas de areias brancas.
Na imponente Almécegas
A brisa forte estufa a vela ao encontro
Solitário e silencioso
Da natureza primitiva e bela

Da grande quantidade de lagoas
Pelos caminhos
Canabrava
Penha
Bebê
Grossos
Almécegas
O carinhoso Lagoinha

E o “efeito do visual”
Com seu sortilégio
É um liame que faz retornar
Quem teve o privilégio
De aqui aportar.




























































terça-feira, 8 de dezembro de 2009

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO CEARÁ

MONUMENTO NATURAL DOS MONÓLITOS DE QUIXADÁ

obra de um Deus escultor
modelando no tempo
as formas que dariam
vida e arte
aos nosso dias de calor